Na última terça-feira (10), a Fundação Eletronuclear de Assistência Médica (Feam) sediou um encontro do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) que teve como objetivo debater mudanças no estatuto da associação, que inclui instituições civis e militares. A meta é tornar os representantes de cada entidade envolvida ainda mais autônomos, para garantir o atendimento rápido à população e minimizar perdas em emergências que necessitem de esforços coordenados entre empresas privadas e setor público no trecho Paraty-Itaguaí. 

Segundo o diretor-superintendente da Feam, Waldyr Laguna Junior, a utilização do PAM para eventuais ocorrências, como incêndio e deslizamentos, fortalece o sistema de segurança das unidades de saúde e traz mais tranquilidade à população. “Temos que praticar sempre. Os simulados nos possibilitam estar prontos para qualquer eventualidade”, afirma. 

Coordenado pela Defesa Civil, o PAM é formado por representantes do Corpo de Bombeiros, da Eletronuclear, do Porto de Angra, da Marinha, do IED-BIG, de prefeituras da região e de outros agentes públicos e privados. A associação busca intensificar a capacidade de resposta de todos os órgãos às demandas permanentes e específicas da população, principalmente no período de pandemia. 

“Temos que nos preparar para uma eventual segunda onda do coronavírus na região. Como isso pode acontecer no verão, temos que nos organizar para amparar os moradores que vão precisar sair de suas casas nos períodos de chuva forte sem provocar aglomeração”, destaca Felipe de Assis, coordenador do PAM.

A mobilização das instituições, por meio das reuniões periódicas, tem o intuito de aprimorar o planejamento, estreitar o relacionamento e intensificar a troca de informações entre as partes envolvidas. “Todos os representantes devem saber a quantidade de recursos que precisarão usar no momento da necessidade. Isso é fundamental para o sucesso do trabalho”, ressalta Carlos Alhanati, representante da Eletronuclear no PAM da Costa Verde.