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Cerimônia marca início de cooperação técnica entre Eletronuclear e Amazul

09/08/2019
Cerimônia marca início de cooperação técnica entre Eletronuclear e Amazul
 

Solenidade aconteceu no auditório do Observatório Nuclear

Em cerimônia realizada nesta quinta-feira (8), no Observatório Nuclear, em Angra dos Reis, a Eletronuclear assinou convênio de cooperação técnica com a Amazul, via Fundação Pátria. O objetivo do acordo é desenvolver as análises e preparar os documentos necessários para a execução do programa Programa de Extensão de Vida Útil (LTO) de Angra 1, cuja licença expira em 2024.

Durante o evento, o gerente do programa, José Augusto Ramos do Amaral, fez uma apresentação sobre o processo de relicenciamento da usina. A empresa entrará com o pedido de uma nova licença ainda este ano junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Após a solenidade, os representantes da Amazul conheceram Angra 1 e as obras de Angra 3.

O presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, afirma que convênio é fruto de muito trabalho de ambas as partes e ressalta que as competências da Amazul se encaixam perfeitamente com as necessidades da Eletronuclear no processo de extensão da vida útil de Angra 1. “Esse é um marco importante, que abre portas para outras colaborações e parcerias no futuro e que vai trazer vantagens para o Programa Nuclear Brasileiro como um todo”, explica.


 Leonam destacou a importância do convênio para o relicenciamento de Angra 1

Ele acrescenta que estender a vida útil de Angra 1 não é apenas modernizar e substituir equipamentos, mas também garantir competências técnicas para operar por mais 20 anos. “Nesse processo, a gestão do conhecimento é central. É exatamente para esse tipo de caso de a Amazul foi criada”, complementa Leonam.

Mais 20 anos de operação

O Diretor de Operação e Comercialização, João Carlos da Cunha Bastos, frisa que o convênio é fundamental para o Programa de Extensão de Vida Útil de Angra 1. “Esse convênio permitirá que a empresa contrate o pessoal necessário para apoiar a Eletronuclear a desenvolver os trabalhos necessários para efetuar a extensão de vida útil da usina. Vamos ganhar mais 20 anos de operação a um custo muito pequeno. Eu, que comecei em Angra 1 lá nos idos de 1982, me sinto orgulhoso de fazer parte desse processo”, conta.

O presidente da Amazul, Antonio Carlos Soares Guerreiro, explica que, com o convênio, a empresa entra em uma nova fase. “Temos profissionais qualificados nessa área. Eles participarão da revisão, produção e revisão de documentação e a inspeção de sistemas e equipamentos para verificar se há necessidade de reposição. O convênio permitirá à Amazul participar de mais um projeto importante do Programa Nuclear Brasileiro”, destaca. 


Representantes da Amazul e da Fundação Pátria visitaram a sala de controle de Angra 1

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