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Rosatom e Eletronuclear assinam memorando de entendimento

20/09/2021
 

Rosatom e Eletronuclear assinam memorando de entendimento
 
A Rosatom, corporação estatal de energia atômica da Rússia, e a Eletronuclear, empresa operadora da central nuclear de Angra dos Reis, assinaram, nesta segunda-feira (20), um memorando de entendimento durante a Conferência Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que está sendo realizada em Viena, na Áustria. 

Por parte da Rosatom, o memorando foi assinado por Kirill Komarov, primeiro-diretor-geral-adjunto e diretor da Unidade de Desenvolvimento e Negócios Internacionais. Já por parte da Eletronuclear, assinou o presidente da empresa, Leonam dos Santos Guimarães, que integra a comitiva do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, à conferência.

“O Brasil é um dos principais parceiros da Rosatom na América Latina em várias áreas, principalmente no campo da medicina nuclear. Estou certo de que a assinatura do memorando nos ajudará a abrir uma nova etapa de fecunda cooperação bilateral, visto que o país tem trilhado um caminho para ampliar a participação da geração nuclear no balanço energético nacional”, comentou Komarov.

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Kirill Komarov e Leonam Guimarães assinam acordo em Viena

“Para a Eletronuclear, esse instrumento de cooperação mútua assinado com a Rosatom representa uma excelente oportunidade para a expansão futura de nossos negócios, especialmente no atendimento à necessidade de expansão da geração nucleoelétrica em nosso país”, ressaltou Guimarães.

Cooperação extensa

O memorando prevê a troca de informações para se desenvolver uma cooperação em áreas como a construção e manutenção de usinas nucleares de grande e pequena potência no Brasil, extensão da vida útil de usinas, soluções nas etapas iniciais e finais do ciclo de combustível nuclear e o tratamento de combustível usado.

Com o acordo, as duas empresas também buscam construir uma parceria em projetos de reatores modulares terrestres e flutuantes; estudos sobre a economia do hidrogênio; gestão de pesquisa, desenvolvimento e inovação; e o aumento da aceitação pública da energia nuclear, entre outras frentes.

As partes pretendem ainda explorar oportunidades para a implementação de projetos conjuntos específicos e realizar reuniões, master classes e seminários.
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