Em resposta à nota “Cuidado com a honra alheia”, publicada na coluna de Ancelmo Gois em 29/07, a Eletronuclear esclarece que a ex-procuradora Denise Sollami, quando de sua demissão pelo Conselho de Administração, já havia sido afastada de suas atribuições, estando sob suspeita de "embaraço a investigação de organização criminosa" no âmbito da Operação Lava Jato, como cita sentença proferida pela 7^a Vara Federal Criminal, no Rio de Janeiro. Denise também não fazia parte do quadro de empregados concursados, ocupando um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. 

Na ação citada pela coluna, a Justiça do Trabalho deu ganho de causa à Eletronuclear, indeferindo os pedidos de nulidade da demissão, de reintegração ao cargo e danos materiais. A exceção foi uma condenação por danos morais referente à demora na devolução de documentos pessoais que ficaram retidos na sala da ex-procuradora, lacrada em função de procedimentos de investigação interna. Vale ressaltar que esta condenação se deu em primeira instância, e a Eletronuclear pretende recorrer.