Em relação à matéria "Trabalhadores de Angra 1 teriam sido contaminados por amianto", publicada pelo jornal A Cidade, na última sexta-feira (6), a Eletronuclear esclarece que:

O inquérito sobre uma suspeita de contaminação de trabalhadores por traços de asbesto, mais conhecido como amianto, encontra-se em curso no Ministério Público do Trabalho (MPT). O material estaria contido no isolamento térmico que recobre parte das tubulações de Angra 1. Todos os possíveis afetados foram examinados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que, ainda em laudo provisório, não encontrou nenhum vestígio de contaminação. 

Além disso, a empresa dispõe de equipamentos de proteção respiratória de padrão mais elevado do que o exigido pela legislação trabalhista. Vale ressaltar, também, que a Eletronuclear nunca respondeu a nenhuma ação trabalhista por este motivo. Além disso, o MPT comprovou que não houve concessão de benefícios previdenciários a empregados da Eletronuclear ou prestadores de serviço decorrentes de suposta exposição a traços de asbesto entre 2006 e 2018. 

A Eletronuclear apresentou, em abril deste ano, um estudo ao MPT demonstrando que já substituiu todo o isolamento térmico que poderia conter traços de asbesto nas áreas onde há necessidade de atuação de trabalhadores. Na próxima parada da usina, em janeiro, o Ministério Público acompanhará os testes e inspeções que a empresa fará nestes locais.