A Eletronuclear esclarece que as informações publicadas pela coluna Informe do Dia, do jornal O Dia, de 12/01/19, são inverídicas. Ao contrário do que afirma o colunista, o assessor da Diretoria Técnica da empresa, Roberto Travassos, não foi condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por obra superfaturada na central nuclear de Angra.
O TCU, dentro de sua função de fiscalizar obras públicas, abriu, em 2015, um processo de tomada de contas especial relativo a possíveis irregularidades na ampliação do Centro de Gerenciamento de Rejeitos (CGR). Por conta disso, Travassos – que, na ocasião da obra, era gerente de Planejamento e Orçamento – foi notificado pelo órgão juntamente com outros empregados. Todos os envolvidos apresentaram suas defesas ao tribunal, sendo que o executivo foi representado por escritório de advocacia contratado pela própria Eletronuclear. Desde então, não houve manifestação por parte do TCU.
É importante frisar que a promoção do executivo ao cargo de assessor da Diretoria Técnica, em 1º de setembro de 2016, se justificou pelos mais de 35 anos de serviços prestados à empresa, ao longo dos quais adquiriu larga experiência técnica e de gestão. Isso inclui 11 anos à frente da Gerência de Planejamento e Orçamento e dois anos como assessor técnico da Diretoria de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente.
A Eletronuclear também ressalta que não tem fundamento a insinuação implícita na afirmação do colunista de que o atual presidente da companhia, Leonam dos Santos Guimarães, foi mantido no cargo mesmo tendo trabalhado oito anos como assessor de Othon Luiz Pinheiro da Silva. É importante frisar que a empresa e seus principais executivos foram alvos de investigação da Polícia Federal e do Hogan Lovells, escritório de advocacia contratado pela Eletrobras para fazer uma averiguação independente. Além disso, para assumir a Presidência da Eletronuclear, Leonam foi submetido à detalhada checagem de antecedentes. Em nenhuma dessas instâncias foi encontrado qualquer fato que desabone sua conduta profissional.
Também vale destacar que Leonam tem reconhecida experiência em gestão no setor nuclear. Ele é engenheiro concursado da Eletronuclear, tendo atuado como chefe de gabinete da Presidência; diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente; e diretor Técnico. Além disso, foi diretor Técnico-Comercial da Amazul. Desde 2010, Leonam é membro do Grupo Permanente de Assessoria do Diretor-Geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e, desde 2015, membro do Conselho de Administração da Associação Nuclear Mundial (WNA, na sigla em inglês).