A parada, que teve início em 5 de abril, foi mais longa do que as anteriores devido à inclusão de atividades adicionais previstas no Programa de Extensão de Vida de Angra 1. Essas ações envolveram a modernização de sistemas, substituição de componentes e inspeções técnicas aprofundadas.
Foram executadas aproximadamente 6545 tarefas, com a participação de 1517 profissionais contratados altamente qualificados, entre eles 259 estrangeiros. O planejamento e a execução seguiram padrões internacionais adotados para paradas de reabastecimento, realizadas regularmente a cada 15 meses.
Dentre os principais destaques desta parada estão a substituição da instrumentação nuclear interna e a troca dos termopares de saída do núcleo do reator, componentes críticos para o controle seguro da operação. Também foram realizadas manutenções nos transformadores principais, atualizações tecnológicas em sistemas de instrumentação, inspeções em soldas e intervenções nos circuitos primário e secundário da planta.
“Esta foi uma parada estratégica para Angra 1. Além do reabastecimento de combustível, aproveitamos para avançar em projetos estruturantes que aumentam a confiabilidade da usina e preparam a unidade para operar com alto desempenho por mais 20 anos”, afirmou o superintendente da usina, Abelardo Vieira.
Antes da parada, Angra 1 registrou 452 dias de operação contínua, com fator de disponibilidade de 94,72% e geração superior a 5,3 milhões de MWh em 2024.
Com a reconexão ao SIN nesta sexta-feira, Angra 1 retoma seu papel essencial na matriz elétrica brasileira, contribuindo com energia limpa, estável e segura para milhões de brasileiros.