A transição energética com baixa emissão de carbono e a inserção da juventude nas decisões do setor foram os principais temas discutidos durante a 7ª Cúpula de Energia da Juventude do BRICS, realizada nesta segunda-feira (09), no Ministério da Justiça e Segurança Pública, em Brasília. O evento contou com a participação da Eletronuclear.
Eduardo Silva, da Coordenação de Segurança e Supervisão Independente da empresa, fez parte da mesa “Advancements for Small Nuclear Power Reactors” e destacou o papel da energia nuclear como ferramenta essencial para o cumprimento da meta brasileira de neutralidade de carbono até 2050.
Os pequenos reatores modulares (SMRs) foram citados como soluções de segurança, eficiência e baixo impacto ambiental, sendo compatíveis com a demanda crescente por energia limpa e estável nos países do BRICS.
"A energia nuclear é uma das opções disponíveis com maior potencial para reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa, sem comprometer a estabilidade do sistema elétrico. A adoção dos SMRs representa uma oportunidade estratégica para o Brasil e seus parceiros do BRICS no cumprimento das metas de descarbonização", afirmou Eduardo Silva.
A participação da Eletronuclear também contou com a presença de João Pedro Garcia, supervisor da Divisão de Monitoramento e Programas Ambientais, e de Fábio Bento, engenheiro eletricista do Departamento de Engenharia e Manutenção de Infraestrutura e Resíduo.
Essa foi uma oportunidade de troca de experiências com representantes de outros países do BRICS sobre estratégias e desafios relacionados ao alinhamento de metas e o fortalecimento da cooperação internacional na busca por soluções integradas.
A Cúpula também abordou a importância de envolver jovens, especialmente de grupos historicamente sub-representados, como parte ativa nas decisões, reafirmando o compromisso do Brasil com uma transição que integre sustentabilidade, inclusão e inovação.