A Eletronuclear apresentou, na noite desta quinta-feira, dia 21, os resultados de seus programas socioambientais no Seminário de Devolução das Ações dos Programas da Central Nuclear de Angra, realizado no Cineteatro de Praia Brava. O evento, em parceria com o Ibama, foi transmitido ao vivo pelo canal da empresa no YouTube.
Para a chefe da Assessoria de Gestão Ambiental e Licenciamento da Eletronuclear, Carla Caetano, o seminário é uma forma de prestação de contas: “É uma alegria estar aqui apresentando à sociedade as ações que foram mantidas ou implementadas desde 2023, como as compensações ambientais.” Já o representante do Ibama, Eduardo Wagner da Silva, destacou a transparência do processo: “Entender os impactos e buscar mitigar as questões negativas e potencializar as positivas. Isso é essencial para tornar esse trabalho cada vez mais claro para a população.”
Entre os destaques, o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) informou que, entre janeiro de 2023 e julho de 2025, foram atendidos 647 animais de 112 espécies, dos quais 54% já foram reintroduzidos na natureza.
O projeto Tartaruga Viva também mostrou avanços no monitoramento de espécies marinhas com recaptura de animais que já são acompanhados há 10 anos. Na Educação, o convênio com o Cefet beneficiou 600 estudantes com cerca de R$ 6 milhões em novos equipamentos e softwares. Já na área da Saúde, foram destacados os investimentos na construção do Complexo de Saúde do Parque Mambucaba e na reforma da Unidade Mista do Frade.
O presidente interino da Eletronuclear, Sinval Zaidan Gama, afirmou que “a atuação da empresa vai além da geração de energia, pois somos parte integrante da região e temos que contribuir com o desenvolvimento sustentável”. Já o diretor de Operação, Ricardo Luis Pereira dos Santos, reforçou o compromisso histórico da companhia. “Nossa busca é contínua pela excelência, inclusive com a construção de Angra 3 dentro dos mais altos padrões de segurança e sustentabilidade”, frisou Ricardo. O coordenador de Comunicação Institucional e Responsabilidade Socioambiental, Marco Antonio Torres, acrescentou que “os projetos ambientais e sociais são acompanhados de perto pela comunidade, inclusive com apoio das redes sociais da Eletronuclear, que além de divulgarem as atividades da empresa, também funcionam como canais de percepção de risco.”
O evento contou com a presença de cerca de 140 pessoas e outras 180, que acompanharam virtualmente pelo canal da Eletronuclear no YouTube. Entre elas, representantes indígenas e quilombolas, associações de moradores e entidades de classe.