As usinas nucleares de Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro, estão preparadas para resistir a eventos naturais severos. Dessa forma, elas não correm qualquer risco, mesmo durante as fortes chuvas registradas na cidade. A Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) apresenta condições normais de operação com Angra 2 em pleno funcionamento e Angra 1 temporariamente desligada para recarregamento programado de combustível.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) segue acompanhando de forma contínua as condições da CNAAA e divulgou nota certificando a segurança das usinas.

Importante ressaltar ainda que a empresa também já se colocou à disposição da prefeitura de Angra dos Reis para apoiar nas ações de enfrentamento aos impactos das fortes chuvas, incluindo o fornecimento de máquinas e equipamentos que possam auxiliar nos trabalhos emergenciais. 

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Projetadas com múltiplas barreiras de proteção e dimensionadas para enfrentar situações de impacto extremo, como terremotos, explosões e eventos meteorológicos intensos, as usinas contam com avaliações atualizadas de risco. Após o acidente de Fukushima, por exemplo, foi realizada uma reavaliação completa da base de dados geológica e meteorológica da região, com a aplicação de metodologias atuais de análise probabilística. Estudos conduzidos com especialistas apontam margens de segurança satisfatórias para resistir a tais eventos.

Além da robustez estrutural, o complexo nuclear dispõe de planos de resposta bem estruturados. O Plano de Emergência Local (PEL) é voltado à proteção dos trabalhadores da área interna das usinas e do público presente na propriedade da Eletronuclear. Já o Plano de Emergência Externo (PEE) é coordenado pela Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro e contempla ações com participação de órgãos federais, estaduais e municipais para atuação nas Zonas de Planejamento de Emergência.

Ambos os planos são testados anualmente por meio de exercícios simulados. Nos anos ímpares, realiza-se o Exercício Geral, que simula inclusive evacuação voluntária. Já nos anos pares, o Exercício Parcial avalia principalmente a comunicação e mobilização de emergência. A população pode contar com apoio terrestre, marítimo e rodoviário em caso de necessidade de deslocamento, sob coordenação da Defesa Civil.

A Eletronuclear realiza ainda dez exercícios internos por ano, com foco na preparação de suas equipes de emergência. Todas essas medidas visam garantir a segurança operacional das usinas e a proteção da população do entorno, mesmo em cenários de baixa probabilidade.

Por todos esses motivos, a Eletronuclear vem a público tranquilizar a população de Angra dos Reis e das regiões vizinhas quanto à segurança da Central Nuclear. A empresa permanece disponível para colaborar com as autoridades locais e prestar os esclarecimentos necessários à sociedade.