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Programa Tartaruga Viva participa da semana acadêmica da Uerj

03/04/2025
 

Programa Tartaruga Viva participa da semana acadêmica da Uerj
 

A Eletronuclear marcou presença na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) durante a 33ª edição do “Uerj sem muros”. Entre terça e quinta-feira (25 e 27) o programa Tartaruga Viva, que faz parte das ações de monitoramento ambiental exigidas pelo licenciamento das usinas nucleares, estava em exposição no subsolo da Capela Ecumênica do campus Maracanã da universidade.

Alunos de várias idades de colégios do município do Rio de Janeiro e da própria universidade – Graduação, Mestrado, Doutorado e Pós-Graduação - tiveram a oportunidade de conhecer como funciona o projeto. A exposição levou para os interessados banners com informações sobre a ecologia, anatomia e fisiologia das tartarugas marinhas e das ações realizadas pelo programa. Estiveram em exposição mostras de cascos e ossos de tartarugas, além de resíduos de lixo que foram encontrados no organismo dos animais e uma maquete em média escala do processo de nascimento das pequenas tartarugas.

Priscila Dias é professora de português do colégio Dom Pedro II e levou os alunos do terceiro ano do Ensino Médio para a universidade. Ela disse que já conhecia o programa e que a recepção dos alunos foi a melhor possível. “É um leque que se abre para eles. Conhecer na prática os trabalhos desses profissionais pode trazer o interesse por uma área que não estava no radar deles”, salienta. Priscila disse ainda que muitos alunos ficaram impressionados com a parte do lixo que as tartarugas acabam ingerindo. “Eles estão tendo a oportunidade de ver esse trabalho sendo feito e de mudar a concepção e a educação que eles tem sobre essa questão”, completa.


Letícia Costa é formada e Maria Eduarda é estudante da faculdade de oceanografia da Uerj. Elas estavam no stand do Programa Tartaruga Viva durante o primeiro dia de evento e consideraram bastante positiva. “É uma exposição bastante rica, e essa proposta de educação ambiental para crianças e jovens é muito importante. Percebemos um interesse muito grande das pessoas nos cascos expostos e nas réplicas. As pessoas ficam muito impressionadas quando falamos que dentre as sete espécies que nós temos no mundo, cinco dessas espécies estão presentes aqui no litoral brasileiro. Então é sempre uma coisa que choca as pessoas”, lembram elas, que disseram receber grupos de até 90 pessoas no dia.


A assessora técnica do programa, Mônica Dias, também falou sobre a experiência de participar de mais uma semana acadêmica na Uerj e sobre a felicidade em ver o programa seguindo seus trabalhos. “Esse projeto é muito importante para a conscientização das pessoas. Temos uma vantagem nesse sentido que é a figura da tartaruga, um animal que sempre traz um olhar positivo das pessoas, então automaticamente gera essa empatia. Estamos indo para o nosso nono ano, e espero que venham mais nove pela frente. É um orgulho enorme ver as tartarugas que chegaram debilitadas sendo devolvidas para o mar em excelente estado de saúde”, ressaltou ela, que lembrou os casos da Loirinha e da Paçoca, as mais recentes “hóspedes” do programa que voltaram para o mar.


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