3. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS
LOCACIONAIS
3.1 ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
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Com base em estudos locacionais desenvolvidos ao longo do
litoral entre o Rio de Janeiro e São Paulo, a partir
de 1969, o Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - DNAEE, emitiu a Portaria Nº. 114,
de 13.07.1970, autorizando a instalação da
Usina de Angra I no Distrito de Cunhambebe, no Município
de Angra dos Reis, RJ.
Os critérios para a seleção da área,
obedeceram as "Normas para Escolha de Locais para Instalações
de Reatores de Potência", baixadas pela CNEN
em 1969.
Posteriormente, pelo despacho PR4840/74, de 03.06.84, exarado
na Exposição de Motivos Nº. 300, do Ministério
de Usinas e Energia, o então Presidente da República
autorizou a construção, na CNAAA, da segunda
Unidade, Angra 2.
Em 13.06.1975, pelo Decreto Presidencial Nº. 75.870,
foi autorizada a implantação e construção
da terceira unidade no mesmo sítio.
3.2 ANÁLISE
DAS ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
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A decisão sobre a escolha da tecnologia nuclear a
ser adotada vem de concorrência internacional, em
1971, quando diversas tecnologias foram apresentadas:
•
tipo a água pressurizada (pressurized water reactor,
PWR),
• tipo a água fervente (boiling water reactor,
BWR) e
• tipo água pesada (steam-generating heavy-water
reactors, SGHWR). Neste
sentido, a empresa vitoriosa foi a que indicou maior participação
da indústria nacional no fornecimento de componentes.
Daí, concluiu-se que a viabilidade de uma infraestrutura
industrial nuclear deveria basear-se em um único
tipo e tecnologia, resultado de um programa nuclear.
Num aspecto comparativo de capacidade instalada líquida,
os reatores resfriados e moderados a água leve representavam
88% do total em operação em 2000, sendo 65%
do tipo PWR. Ou seja, o domínio tecnológico,
a segurança e o desempenho operacional foram fatores
que implicaram na decisão por este tipo de tecnologia
(PWR) frente a outros tipos tecnológicos. |