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XVI Sien debate a retomada de Angra 3 e outras possibilidades para o setor nuclear

07/10/2025
 

XVI Sien debate a retomada de Angra 3 e outras possibilidades para o setor nuclear
 

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A 16ª edição do Simpósio Internacional de Energia Nuclear (Sien) terminou na última quinta-feira, dia 2, e ficou marcada pelos debates em torno da retomada das obras da usina nuclear Angra 3. O evento, realizado no auditório da Eletronuclear, no centro do Rio de Janeiro, reuniu diversos representantes do setor nuclear, e discutiu também a possibilidade de investimentos privados na área e alternativas para o setor.  
 
O diretor Financeiro da empresa, Alexandre Caporal, participou da mesa de abertura, na quarta-feira, representando o presidente interino da Eletronuclear, Sinval Zaidan Gama. Ao lado dele, estavam nomes como o presidente da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul), Newton de Almeida Costa Neto, e do presidente da Rosatom America Latina, Ivan Dybov. 
 
A Eletronuclear também esteve presente em outros dois painéis. Ainda no dia 1º, o chefe da Coordenação de Segurança e Supervisão Independente, Marcelo Gomes, participou da mesa que discutiu sobre Angra 3. Ele discorreu sobre os impactos do acordo entre a Eletrobras e a União. “Há um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas demonstrando que cada bilhão investido em uma nova usina nuclear brasileira se multiplica por três no impacto total na economia brasileira, seja no PIB ou na geração de empregos. Isso pensando somente em números, sem mencionar outros impactos. Então não podemos perder essa oportunidade, especialmente a partir das novas demandas de energia que estão surgindo”, afirmou.  
 
Já no dia 2, a mesa redonda da manhã debateu exatamente o papel da energia nuclear diante das novas tecnologias. A Eletronuclear foi representada pelo chefe de gabinete da presidência, André Osório, e novamente por Marcelo Gomes. O painel também contou com a presença do deputado federal e presidente da Frente Parlamentar do Setor Nuclear, Julio Lopes.  
 
De acordo com Osório, diante das tendências para os próximos 30 anos, conforme o Plano Nacional de Energia (PNE), há um espaço para que a energia nuclear participe ainda mais efetivamente da matriz elétrica. “Hoje, diversos fatores estão aparecendo para viabilizar a entrada da energia nuclear, como fatores climáticos, os investimentos em transição energética e também fatores geopolíticos. Atualmente, grandes países estão inserindo fontes limpas dentro de suas matrizes. Então é necessário pensar em modelos de negócios factíveis para o setor nuclear”, ressaltou. 
 

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