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Audiência na Câmara debate a adoção de pequenos reatores modulares

12/06/2025
 

Audiência na Câmara debate a adoção de pequenos reatores modulares
 

img20250611122606386.jpg(Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara dos Deputados promoveu, na manhã desta terça-feira (11), em Brasília, uma audiência pública para debater o papel dos Pequenos Reatores Modulares (SMRs) no futuro do setor nuclear brasileiro e a necessidade de atualização do marco legal e regulatório, à luz da transição energética.


A sessão abordou os principais desafios para a implementação da tecnologia no país, o processo de licenciamento e a necessidade de articulação entre instituições públicas, setor privado e academia, a fim de adequar o país às melhores práticas internacionais na utilização dos SMRs.


O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, participou da audiência e afirmou que os pequenos reatores modulares representam uma oportunidade para atender às crescentes demandas por energia de base no Brasil. Além disso, pontuou que a energia nuclear é fundamental para alcançar as metas climáticas globais até 2050.


“A gente tem visto o aumento no número de data centers e Inteligência Artificial. Isso demanda energia de base. Diversos países estão investindo pesado em energia nuclear e a gente precisa andar para não perder essa janela de oportunidades”, destacou.


O debate contou com a presença de representantes da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan), da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Marinha do Brasil.


Durante o encontro, os participantes destacaram que a adoção de SMRs pode viabilizar a geração de energia em regiões remotas, além de posicionar o Brasil como um protagonista no cenário internacional da transição energética.


Participaram da audiência pública o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo; a chefe da Coordenação de Reatores da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da Cnen, Nélbia da Silva Lapa; o substituto do coordenador-geral de Ciência e Tecnologia Nucleares da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Cnen, Leslie de Molnary; o presidente da Abdan, Celso Cunha; o diretor técnico da Amazul, vice-almirante Carlos Alberto Matias; o secretário-adjunto da Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade da Marinha, vice-almirante Guilherme Dionizio Alves; e o chefe do Departamento de Graduação em Engenharia Nuclear da Escola Politécnica da UFRJ, Giovanni Laranjo de Stefani.


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