Nesta quinta-feira (21), a Folha de São Paulo publicou matéria abordando suposto esquema de propina nas obras de Angra 3 envolvendo a empreiteira OAS e a Areva – hoje, Framatome – e empregados da Eletronuclear. No texto, o jornal deu espaço para o posicionamento da Eletronuclear e da Eletrobras a respeito das alegações. Segue, na íntegra, a resposta enviada à Folha pelas duas empresas.
“No curso da investigação independente conduzida pelo Hogan Lovells, no âmbito da Eletrobras e suas controladas, foram registrados ajustes relacionados a atos ilícitos praticados no esquema de corrupção detectado pela Operação Lava Jato, em Angra 3, conforme oportunamente divulgado ao mercado.
Os executivos da Eletronuclear apontados na Operação Lava Jato como integrantes do esquema de corrupção na construção de Angra 3 foram imediatamente afastados da companhia e foram propostas pelo Ministério Público as respectivas ações penais para apuração de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que ainda se encontram em andamento.
As obras relacionadas à construção da usina foram imediatamente interrompidas, com a suspensão dos respectivos contratos.
A Eletrobras continua monitorando as notícias decorrentes das delações premiadas tornadas públicas, a fim de avaliar a necessidade de adoção de eventuais medidas remediadoras”.