.jpeg)
Nesta quinta-feira (12), a equipe do Centro de Recuperação de Animais Silvestres (Cras) da Eletronuclear, em Angra dos Reis, fez a soltura de um bugio na Ilha Grande. O animal foi entregue ao Cras há cerca de um ano e meio pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), depois de ter sido encontrado ferido pela dona de uma pousada local. Ele foi tratado no centro até estar saudável e poder ser devolvido à natureza. A ação foi autorizada pelo Inea.
O chefe do Departamento de Gestão Ambiental (DGA.A), Ricardo Donato, explica que o bugio foi atacado no auge do surto de febre amarela no país. “Naquele momento, muitas pessoas passaram a agredir diferentes espécies de macacos, porque achavam, de forma equivocada, que eles eram transmissores da doença. Além de não transmiti-la ao homem, esses animais são importantes porque servem como termômetro, ajudando a mapear os locais de aparecimento da enfermidade”, ressalta.
.jpeg)
Equipe do Cras a caminho de soltar o bugio em Ilha Grande
O Cras da Eletronuclear exerce um papel importante para a região, pois na Mata Atlântica que circunda a central nuclear há uma grande variedade de flora e fauna. Isso faz com que o contato com o ser humano acabe sendo inevitável. A empresa recebe casos de espécimes feridos por atropelamento, caça ilegal, e tráfico de animais silvestres, entre outros. Além disso, não existe outro centro de atendimento regional. O mais próximo fica em Seropédica.
Ricardo frisa que esse trabalho é feito pela Eletronuclear de forma voluntária. “O Cras proporciona um impacto positivo da empresa na região, tendo se tornado uma referência até para os órgãos ambientais”, conclui, acrescentando que a companhia está na etapa final do processo de licenciamento junto ao Inea, o que oficializará o funcionamento do Cras.
Roseane Fernandes, veterinária responsável pelo Cras, acompanhou a ação